SIC TRANSIT GLORIA ARTIS
O "Fim da arte", segundoTheodor W. Adorno e Guy Debord.
Anselm Jappe
Editorial Centelha Viva
Portugal
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Debord e Adorno chegam a avaliações opostas quanto ao fim da arte: isto exige uma explicação, considerando-se a afinidade de seus respectivos pontos de partida. Ambos defendem que a contradição entre forças produtivas e relações de produção se reproduz no interior da esfera cultural; ambos adotam, quanto ao essencial, a mesma atitude diante do desenvolvimento do potencial tecnico e econômico, em que vêem, sem deificá-lo ou condená-lo simplesmente, uma condição prévia - que se superará por si mesma - de uma sociedade libertada.
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