terça-feira, 24 de maio de 2016

Antonio Juraci Siqueira Verso Di Verso * Antonio Cabral Filho - RJ

Antonio Juraci Siqueira
é um autor celebrado não somente em sua terra natal, o Pará, mas com certeza em todo o Brasil. Aqui ele é homenageado em acróstico de Dágma Verônica de Oliveira.
BRASÃO DE BARRO
Minha Amazônia
eu te quero tanto
que na ânsia louca
de defender-te
habito as noites
te boiunando
curupirando
teu sono e, assim,
com fios de insônia
teci meu manto
e fiz do pranto
cetro e coroa.

Segue...
http://memoriadaliteraturadopara.blogspot.com.br/2014/02/antonio-juraci-siqueira.html
_________________________________
(Do livro "Brasão de Barro", Vinas Editoração, Belém, 1992) 
&
O Menino que ouvia estrelas e se sonhava canoeiro
Com Amor e Devoção
Simplesmente Belém
O Chapéu do Boto - Literatura de Cordel
&
Paca Tatu Cotia Não
Aumentei Mas Não Menti
...e tem mais. 
Quem quiser ir adiante, siga, que nós ficamos aqui. É que temos o cuidado de não dizer palavras cabais sobre um artista múltiplo, versátil, integrado com diversas linguagens, formas e conteúdos, como o nosso Antonio Juraci Siqueira. Não fizemos cronologia da obra nem da vida que segue, pois estamos juntos na mesma estrada e queremos convidar quem está chegando a vir conosco:
Acervo Da Graphia
https://acervodagraphia.wordpress.com/category/antonio-juraci-siqueira/ 
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Encanto Caboclo
http://www.encantocaboclo.com.br/2013/04/literatura-de-cordel-antonio-juraci.html
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Cultura Pará
http://www.culturapara.art.br/Literatura/antoniojsiqueira/ 
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Blog Do Boto
http://blogdobotojuraci.blogspot.com.br/2012_12_01_archive.html 
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Memrial Da Literatura Do Pará
http://memoriadaliteraturadopara.blogspot.com.br/2014/02/antonio-juraci-siqueira.html 
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Concluindo, queremos deixar-lhes uma trova do autor que vem provocando no salão:

Viver fiado em quimera
é coisa que não convém,
porque de onde não se espera...
de lá mesmo é que não vem!

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quinta-feira, 19 de maio de 2016

sábado, 14 de maio de 2016

Antonio José Borges - Poesia Timor Leste * Antonio Cabral Filho - RJ

Antonio José Borges - Poesia Timor Leste
https://www.wook.pt/autor/antonio-jose-borges/40140
De Olhos Lavados
http://encontrodosescritores.blogspot.com.br/2011/06/antonio-jose-borges.html
Timor - as rugas da beleza
http://poeticia.blogspot.com.br/2009/11/poeta-timorense-antonio-jose-borges.html 
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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Antonio - Algo Sobre * Antonio Cabral Filho - RJ

Antonio - Algo Sobre
Ao criar este blog, minha intensão não foi divulgar livro nem autor algum; apenas reunir um acervo de escritores e poetas chamados ANTONIO. Só que a partir daí, a própria palavra se ergueu à minha frente, como que falando de si própria ou querendo uma explicação dos seus significados. Foi aí que veio à tona em minhas lembranças um texto que fiz em forma de crônica falando sobre um menino chamado ANTONIO, aonde ele questiona o seu nome, que vínculos ele teria com a cultura negra ou indígena, ou seja, com as raízes do menino, um indiozinho desaldeiado pelo avanço da grilagem num lugar que poderia ser a Ilha do Bananal de um mato-grosso ou goiás desse brasilzão sem mãe preta nem pai juão que lhe salve da chegada do branco, que se apodera de sua mãe e lhe escraviza enquanto mulher e mão de obra. É por isso que apresento-lhes

JAVAÉ

Minha história começa pelo nome: Antonio.
Por ser filho de ambiente natural, onde os nomes são transparentes e
todos sabem seus significados, a palavra Antonio me causava
estranheza, por não saber o seu significado.
Passei a infância brincando com Coaraci, Jaci, Peri, cunhatans e
curumins da minha taba, nomes tirados por meu povo da sua relação com
a natureza onde vivia.
Mas a minha gente aceitava que um estranho chegasse e se juntasse a
nós, se casasse com uma cunhan da tribo e até que chegasse ao posto de
Ubirajara. Isso levou ao surgimento de nomes como o meu, Antonio; além
de outros como Maria, Ana, Francisco, Tereza etc, todos ligados a uma
religião baseada numa cruz e num homem branco que chamam de Jesus
Cristo, e, aos domingos, íamos à igreja deles.
Meu pai era um homem branco. Ele raptara minha mãe e a levara para um
cafezal, onde eu nasci. Depois, viemos morar com a família dela na
aldeia.
Até hoje eu não sei o que nos fez viajar no meio da noite, cruzando
rios a nado, florestas e montanhas no maior silêncio que eu já vi, sem
cortar arbustos nem cipós para abrir caminho ou fazer pousada sequer à
noite. Sei somente que minha mãe seguia na frente, comigo escanchado
ora nas costelas ora nas costas e, quando ela parava com o dedo
indicador sobre os lábios, era sinal de que havia perigo. Por diversas
vezes passamos ervas no corpo, para não atrair a sanha dos animais com
o cheiro do sangue humano.
Mas com o tempo eu fui percebendo algumas curiosidades sobre a palavra
Antonio: Nome de um santo que promove o casamento, uma espécie de deus
dos casais. Descobri depois que o seu dia é treze de junho, época de
festa junina, quando se faz quadrilha com todos fantasiados de
agricultor para comemorar as colheitas. Dessa época, eu preferia as
batatas assadas na fogueira, o milho cozido, os doces, as broas etc.
Pude notar que se tratava de santo festeiro, partidário da fartura e
certa liberdade de gula.
De surpresa em surpresa, caí sobre um dicionário de nomes próprios,
onde encontrei a surpreendente explicação sobre Antonio: Aquele que
não se vende, incorruptível, puro de espírito, que protege os pobres e
as crianças.
Depois de refletir sobre tudo que levantei a respeito do meu nome,
calei-me mais ainda sobre minhas desconfianças e rejeição a esses
nomes ligados a esse tal de Jesus e jamais revelei por que sempre me
apresentei pelo apelido de Javaé.
Certa vez meu pai deu-me a tarefa de capinar o matagal ao redor da
nossa oca, casa segundo ele, e ao terminar e amontoá-lo para queimar
depois de seco, foi-me entregue uma nota de dinheiro, para eu comprar
balas no domingo, após a missa dos cristãos. Então, lembrei-me do meu
nome, Antonio, incorruptível, que não se vende, lá do dicionário, e
perguntei ao meu pai se ele estava me comprando, me corrompendo, por
eu ter realizado uma coisa boa para todos nós, como a segurança de
não haver nenhuma boiúna tocaiando nossos pintinhos, minha mãe deixou
claro que não gostou por ter lhe tirado o único local aonde pôr a
roupa para quarar e minhas amigas de brincadeiras chiaram por ficarmos
sem a relva onde estender as esteiras para tomarmos sol deitados.
Vendo meu embaraço, ante as três insatisfeitas, meu pai chamou-me e
disse ao pé do ouvido:
- Compra tudo de bala e dá duas para cada uma que elas esquecem logo-logo!
- Como o senhor é corrupto! Exclamei, mas não tive outra saída.

*
Bom, espero que tenha gostado da leitura do Javaé, mas queria lhe convidar para conhecer estes dois caboclos a seguir e desejo, sinceramente, que busquem os materiais deles, pois o Hugo faz do seu ANTONIO um porta-bandeira de causas sociais
Hugo Monteiro Ferreira, 
http://www.emcasacomsofia.com/2012/10/sem-chocar-ou-provocar-medo-livro.html ,
 com seu livro ANTONIO, que aborda os problemas da violência sexual em diversos ambientes, inclusive o familiar; 
Eu Me Chamo Antonio, 
um livro estratagema, em que o autor vive o que está falando ao leitor. Acho interessante a engenhosidade com que ele vai construindo a narrativa. Se ele não tivesse outra intensão a não ser manter o leitor envolvido, nada funcionaria. Mas vale a pena no que tange ao universo psicológico, pois a curiosidade em saber no que vai dar, arrasta o sujeito:
"Já senti falta do meu choro quando nasci e do seu colo agora que cresci. Da ardência nos olhos por causa do cloro da piscina na casa vizinha. De quando eu brincava sozinho de astronauta, ou caubói, ou soldado de um exército solitário. Eu me achava as Forças Amadas. Acreditava que salvaria o mundo. Bobo! E, quando acordava cheio de energia, eu juntava as minhas três profissões imaginárias: pisava na lua, subia no meu cavalo-sideral e atirava palavras bonitas nos cometas mais temerosos! "
Confira
http://www.eumechamoantonio.com/ 

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quinta-feira, 12 de maio de 2016

Antonio Sodré - Poeta sul mato grossense * Antonio Cabral Filho - RJ

Antonio Sodré - Poeta sul mato-grossense,



é o Antonio poeta sul mato grossense mais citado que encontrei nas minhas pesquisas e o único publicado pelo meu Mestre Antonio Miranda. Quê fazer? 
Confiram
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/mato_grosso/antonio_sodre.html 
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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Antonio Claudio Soído - Poeta Mato-grossense * Antonio Cabral Filho - RJ

Antonio Claudio Soído - Poeta Mato - grossense
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Antonio Claudio Soído,
 um dos patriarcas da poesia mato-grossense, não deixou livros e sua poesia circula, ainda agora, de mão em mão, de blog em blog, como uma lenda viva, mas é patrono de cadeira na Academia Mato-grossense de Letras e senhor de muitas comendas.

Dados Sobre Antonio Claudio Soído
http://escritorsandromt.no.comunidades.net/literatura-de-mato-grosso 
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Poesia de Antonio Claudio Soído
http://poetasdematogrosso.blogspot.com.br/search/label/Ant%C3%B4nio%20Cl%C3%A1udio%20So%C3%ADdo 
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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Carlos Gomes: Antonio, maestro * Antonio Cabral Filho - RJ

Carlos Gomes
quem diria, é Antonio.
Acesse, conheça e, se tiver atitude, aprecie:
http://pqpbach.sul21.com.br/2013/05/09/antonio-carlos-gomes-1836-1896-cortina-lirica-acervo-pqpbach/ 
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domingo, 8 de maio de 2016

Anton Makarenko - Escritor e Pedagogo Russo * Antonio Cabral Filho - RJ

Anton Makarenko
Poema Pedagógico.
Esta obra trata de uma instituição educacional ( Instituto Gorki ) para menores infratores, crianças em situação de risco, muito comum nos países em convulsão social. Anton Makarenko dirigiu uma e conta sua experiência nestes três volumes. Creio que fará bem a quem crê num regime social de proteção aos menos favorecidos, aonde, sem dúvida, graça a degeneração social imposta pela opressão capitalista. Quero lhes deixar dois links para consulta. O primeiro, de um acadêmico com idade avançada e experimentado na lida com as ciências sociais; é o Blog Do Pedro Elói (http://www.blogdopedroeloi.com.br/2014/02/poema-pedagogico-s-makarenko.html ) e o segundo, de um jovem, entrando agora nesses meandros; é o blog Notas Qualquer Coisa (http://notasqualquercoisa.blogspot.com.br/2012/09/poema-pedagogico-anton-makarenko.html), ambos com opiniões distintas.  Isto é bom porque nos protege daquela velha opinião formada sobre tudo...

sábado, 7 de maio de 2016

Anton Tchekhov - Rússia * Antonio Cabral Filho - RJ

Anton Tchekhov
poeta e escritor russo, do século 19, nascido em 1860 e falecido em 1904. Quero registrar que não é tão satisfatório estar, ainda, preso a nomes dos séculos passados em se tratando de Poesia Russa. No entanto, não consigo me desvencilhar de Tchekhov ao fazer referência a ela. 
Sem nenhum menosprezo, a poesia russa ainda carece da estirpe deste e de tantos nomes anteriores, e por mais que exalte a atitude literária de Josef Brodski, seus valores, seu engajamento social, a sua época se recente do contexto social dos demais. 
Deixo aqui alguns links para os amigos se chegarem um pouco mais a este monstro sagrado da poesia universal:
1 - Enciclopédia Britânica
http://global.britannica.com/biography/Anton-Chekhov 
2 - Contos Do Covil
https://contosdocovil.wordpress.com/2008/05/30/contos-de-anton-tchekhov/ 
3 - Oficina Literária
http://oficina-literaria.blogspot.com.br/2011/01/v-behaviorurldefaultvml-o.html 

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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Antônio Baticã Ferreira - Guine Bissau * Antonio Cabral Filho - RJ

Antônio Baticã Ferreira
Médico e poeta de guine - Bissau, ( http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_africana/guine_bissau/antonio_batica_ferreira.html )
é um dos mais elevados exemplos da poesia bissau-guineense, e tanto o ilustre Antonio Miranda como o egrégio Soares Feitosa - http://www.jornaldepoesia.jor.br/abf.html  - destacam-no como exemplo do seu país. Sigo aqui os passos dos dois mestres,mas é possível oferecer um pouco mais, e o site Lusofonia Poética é mais um dos tantos que promovem o autor: http://www.lusofoniapoetica.com/artigos/guine-bissau.html . Quem desejar pode encontrar muito mais, mas considero estes três os mais representativos neste caso.
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quarta-feira, 4 de maio de 2016

terça-feira, 3 de maio de 2016

Antonio Americano do Brasil - Escritor Goiano * Antonio Cabral Filho - RJ

Antonio Americano do Brasil -
Escritor Goiano
1892 - 1932
Uma das últimas fotos do escritor
Romanceiro e Trovas Populares,
UFG Editora - 1979 Goiás.
Autor: Basileu Toledo França
Capa: Joaquim Pompeu de Pina - Pirenópolis
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Cancioneiro de Trovas
do Brasil Central
Antonio Americano do Brasil
1ª Ediçao - 1925
2ª edição - 1973
Edição crítica de Basileu Toledo França
Capa de Laerte Araujo
Editora Oriente 1973
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Antonio Americano do Brasil nasceu em Silvânia - Goiás, aos 28 de agosto de 1892 e faleceu em 20 de abril de1932, em Luziânia. Formou-se médico na Faculdade de Medicina da Praia Vermelha, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, em 1917, foi parlamentar, tribuno, escritor e poeta. Sua produção intelectual perpassa sua área profissional, a medicina, e se estende por estudos sobre língua, literatura, história, educação, filosofia, sociologia e folclore. Neste segmento deu especial atenção às criações de natureza popular, colecionando causos, quadras, folguedos, autos e xácaras, chegando a organizar e editar junto com Monteiro Lobato o Cancioneiro de Trovas do Brasil Central, publicado em 1925 sob o selo Graphica Editora Monteiro Lobato; em 1929, surge também o Cancioneiro, aonde inclui as 1001 Trovas Luzianas, obra esta dedicada a Afrânio Peixoto, dada a atenção com que foi recebido por este na Academia Brasileira de letras, tendo esta obra veiculada na Revista da Academia Brasileira de Letras através dos números 131, 132, 133, 134, 135, 136, 139 e 140.

Embora médico, veio a contrair Hanseníase - lepra - no primeiro semestre de 1925, tendo a partir daí se isolado da família para protegê-la da doença. Antes, vale lembrar que aos 23 anos, cursando o quinto período de medicina, contraíra tuberculose, tendo suspenso os estudos para se refugiar no planalto centro em tratamento.
Mas nem ele acreditaria findar a sua vida em troca de uma virgindade, o que sucedeu em 20 de abril de 1932, quando de manhã pelas 7 horas, A. G., agrônomo acusado ninguém sabe por quem, invadiu o recinto onde se encontrava o perito  - Dr Americano do Brasil foi nomeado para atestar se a tal menina tinha ou não sido deflorada pelo dito cujo sujeito - da dita "vítima", e o interpela violentamente, e, sacando do revólver que trazia na cinta, alveja-o a queima-roupa, seguindo-se mais cinco tiros, pondo fim à vida de um dos nossos maiores pesquisadores da cultura popular centroestina do Brasil.

Sobre ele, a melhor referência que tenho é Antonio Miranda:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/goias/antonio_americano.html 
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segunda-feira, 2 de maio de 2016

domingo, 1 de maio de 2016

Antonio Maria - Crônica * Antonio Cabral Filho - RJ

Antonio Maria - Crônica
x
Sobre o cronista social Antonio Maria, 

dei preferência ao blog abaixo por se tratar de uma pesquisa, que além de explicitar muito bem o personagem, leva o leitor e o interessado em conhecê-lo a encontrar material a balde. Antonio Cabral Filho - RJ

"O foco central dessa pesquisa foi a trajetória de vida e a produção (composições e crônicas) de Antonio Maria, priorizando os circuitos e as experiências boemias em Copacabana, mais diretamente centrada nos anos dourados."A noite é uma criança": Experiências Boêmias em Copacabana: 

Sou da noite do Rio

Sou desse bar que me chama

Em nome de alguém que me ama

Da noite tão bonita dou graças a Deus

(Carioca, 1954)

Nos anos 50, Copacabana era o centro da vida da então capital federal, era o bairro "quente" da noite carioca.
Na calçada preta e branca da praia, um vai-e-vem de príncipes, ladrões, banqueiros, pederastas, estrangeiros que puxam cachorros, mulheres de vida fácil ou difícil, vendedores de pipocas, milionários, cocainômanos, diplomatas, lésbicas, bancários, poeta, políticos, assassinos e book-makers. Passam estômagos vazios e outros empanturrados, em lenta digestão. 2
Naqueles anos efervescentes conviviam no bairro: estrangeiros e nacionais, banqueiros milionários e bancários, políticos, assassinos, book-makers e cocainômanos, intelectuais e "cafajestes", que compunham uma trama de relações multifacetadas e com infinitas conexões. Segue...http://copacabana.com/antonio-maria/  "
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