quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Antonio Ribeiro da Conceição / Mestre Bule Bule * Antonio Cabral Filho - Rj

Antonio Ribeiro da Conceição
 Mestre Bule - Bule
Blog Oficial
http://www.bulebule.com.br/#inicio
Biboca do Bule Bule / Blog de Cordel
http://bibocadobulebule.com.br/
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Cordelista, repentista, trovador, músico etc, direto de Antonio Cardoso - Ba.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Antonio Sanábria E Brogodó * Antonio Cabral Filho - Rj

Antonio Sanábria
Perfil Literário


"Antono Sanábria

O poeta e escrtor Antonio Sanábria Barreto nasceu no dia 18 de junho de 1947, em Maragojipe - Ba. e morreu em Salador - Ba, no dia 22 de junho de 2012. Sanábria era formado em Administração Pública e foi auditor fiscal do estado da Bahia. Teve uma participação muitto ativa na vida artística e cultural.de Salvador. Foi membro do Movimento Poético da Bahia, da Academia Castro Alves de Letras, da Cooperativa de Poetas e Escritores, da Galeria 13 e Criador do Clube da Cultura. Escreveu vários livros de poesias, contos e crônicas: Pedaços de Mim, O Verbo e as Quatro Estações, Meus Poemas Preferidos, Lilith, Transparente e Total, Boa Noite Cinderela . E a Vida Continua, Crônicas do Meu Lugar, Imagens do Tempo Antigo, Imagens Femininas, Luzes da Cidade, Pérola Negra, Tiára do Meu Pensamento, Todos os Sentdos, Bloco de Notas, Coisas do Coração, Arte de Menino não se Pinta e Divino, Telúrico.

Segue um texto do livro Arte de Menino não se Pinta, em que ele cita os nomes de alcuns companeiros da luta poética: 

O Preço da Palavra

Todas as manhãs um sol boceja e se levanta refazendo o tempo. Não esse tempo cronológico determinante e imutável, mas, aquele que entoca a esperança assanhada que nunca se esvai, e está sempre pronta a se levantar, mais uma vez, na tentativa incansável de encontrar o que queremos. Esse é o lado bom da vida! 
É esse tempero imaginário que sempre dá um toque especial ao sabor das nossas ansiedades inquietas, que estão sempre num processo constante de renovação em busca de cada momento novo, inaugurando desejos e alimentando sonhos. 
Quem dera pudesse ter tudo que quero! 
Quem dera pudesse dispor de tudo aquilo que necessito! 
Quem dera pudesse reencontrar quem desejo estar comigo! 
Nem sempre isso é possível. 
Nesse desencontro de igualdade me debruço na janela do tempo, e fico a espreitar o longe, apurando a vista que não avista as imagens que sonho. Afinal, elas não estão no futuro, mas, indubitavelmente, acomodadas no passado que a cada instante se distancia mais e mais, fugindo ao alcance das minhas ilusões, encerrando-se gradativamente nas covas perfiladas dos horizontes que um dia toquei com as mãos. 
Ah! Esse contrabandeado estrabismo! 
Ah! Essa visão antagônica! 
Ah! Esse adverso avesso que já proliferou cutaneamente na minha pele sensível. 
Ah! Esse contrário de tudo. 
Que bobagem! Sempre foi e sempre será assim. 
As coisas, as pessoas... desfilam pelas nossas vidas como truques de mágicas ilusórias que aplaudimos freneticamente até o próximo número, e assim, vamos seguindo até o encerramento do espetáculo, nada é eterno, de duradouro... só a morte. 
Por onde andam meus amigos? 
Por onde anda aquela troupe mambembe de sonhadores que se qualificava e se diferenciava pelas palavras ao vento, com seus versos inconsequentes , tão capazes de mudarem o mundo, revolucionarem o óbvio, e questionarem a razão? 
Faz anos que não os vejo, faz tempo que não os encontro. 
Quantas estações da minha vida já ficaram para trás, sentindo-se órfãs, sem seus sorrisos de verão; suas lágrimas de inverno; suas dores de outono; suas flores de primavera? 
Folheio os retratos do passado e lá estão: 
Benny do Carmo; Luiz Nazcimentto; Tonho dos Anjos; A.J. Cardiais; Aurivaldina Gleiser; Birão Santana; Jaboti; Gilson Nascimento; Néa Santana; Luiz Ademir; Rogéria Pita; Wagner Américo; Nyl Zuannis, Francisco Telles, Lucia Adães, e tantos e tantos outros poetas maravilhosos que semeavam letras colhiam melodias. 
Ah! Como a memória me é ingrata. É gente demais para uma parca lembrança. 
Onde estão registrados seus poemas, sonetos e canções? Por que este frustrante anonimato de quem tentou mudar o mundo? 
Guerrilheiros! Saltimbancos! Idealistas! 
Artistas completos e comuns, sem palcos e sem platéias. 
Soldadinhos de chumbo decididos a azerem a guerra e conquistarem a paz. 
Estandartes sem cores! Bandeiras sem mastros! Girassóis ambulantes em busca de um lugar ao sol. 
O cotidiano é um entrevero de opostos... será que vocês escolheram o lado errado da batalha? Acredito que não. No devido tempo fizeram o que era devido. 
Doaram o melhor de si e fizeram o mundo sonhar. Se mais não lhas foi possível é porque o destino assim não quis. 
Entretanto, a parcela contributiva de cada um para com a sociedade (esta indócil gananciosa que nada oferece a tudo cobra) foi paga. Se bem ou mal aproveitada não cabe a ninguém julgar. 
Aliás, quem seria o idiota metido à besta que se atreveria a tal fato? Os poetas possuem imunidade. A eles, somente a eles, é concedido o direito à total liberdade de expressão, mesmo que suas palavras, por vezes, lhes custem muito caro e, por consequência, sejam barradas, intransigentemente, nos pedágios humilhantes das estradas da vida. 
Lembranças minhas, meus diletos amigos. 
Continuo por aqui, entrincheirado, dispondo-me em capítulos solitários como um “malmequer-dos-brejos”, sem futuro e sem resposta. 
Para me defender, vivo a disparar flechas contra alvos fictícios, até que caia o último reduto protetor desta “Linha Maginot” que me circunda, e finalmente, seja vencido pelas tropas do Reich, uma vez que, diferentemente de vocês, consegui escapar do massacre da “Noite dos Longos Punhais”, mas, até quando vou resistir... sinceramente, não sei.. 
Meus amigos de sempre, lobos não caçam sozinhos, é tempo perdido.
Aquela esfuziante coalizão de forças foi desmantelada, o brioso exército aliado desqualificou-se, cada um tomou sua trajetória. Entretanto, aquele velho sonho continua lá... cada vez mais desprotegido.

Antonio Sanábria 
Em: Arte de Menino não se Pinta - 
Edição Caderno Literário - 2005 
EGBA - Salvador - Bahia "

Informe do Editor
Antonio Sanábria é um escritor baiano. Sabemos que teve uma vida atribulada, e devido aos parcos recursos, não conseguiu colocar seus livros no mercado formal como gostaria, embora tenha lutado bravamente de todas as formas para divulgar a sua obra.Uma dessas formas de projeção buscada pelo nosso Antonio Sanabria era a participação voluntária em eventos culturais, tais como os encontros literários promovidos pela Editora Contemp, reunindo centenas de pessoas em Salvador, no centro da praça pública, como podemos atestar pela matéria de Vera Matos
 http://www.recantodasletras.com.br/ensaios/4745575
Acima, seu livro "Arte de Menino Não se Pinta", edição do autor. Além deste, ele escreveu outro chamado Brogodó, muito comentado pelos fãs em sua "Págiana de Antonio Sanábria" no Orkut http://orkut.google.com/c11918971-t56cf81026c80822.html 
Mas trabalhando em seu escritório, Antonio Sanábria sempre estava pensando algo novo e surpreendendo seus leitores, como nos conta A. J. Cardiais sobre uma forma que ele criou de deixar o poema incompleto para fazer o leitor interagir. Confira http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/3329134 

Ao lançar seu livro "Brogodó - nos intrincados caminhos do amor", Krisnamurti Góes dos Anjos explica que o poeta e escritor Antonio Sanábria reúne neste livro dez pequenas histórias, todas protagonizadas pelo cão Bororó e em sua opinião, o mesmo representa apenas um disfarce, um duplo papel, um meio de colocar à distância comportamentos humanos e sociais sob um ponto de vista crítico e ainda um modo de chamar atenção para a sensibilidade e inteligência dos animais. 
Este comentário foi veiculado na Página Entretenimientoar, do Portal Terra na Argentina. Confira http://entretenimientoar.terra.com.ar/oscar/2009/interna/0,,OI224303-EI1538,00.html 

Em 2012, quando o Portal Impressão Digital http://impressaodigital126.com.br/?p=5398 conversou com diversos autores sobre os caminhos editoriais, Antonio Sanábria apresentou seu poemas em quadros emoldurados decorando a parede de sua sala e contava então com 65 anos de idade, já aposentado do cargo de fiscal de rendas, como demonstra a primeira foto acima.
Mas há outro livro ainda do Antonio Sanábria. É o Menina Branca - história que não te contei. Não encontrei comentários nem a capa, como no caso do Brogodó. Daí, podemos concluir: Antonio Sanábria deixou três livros editados, militou toda sua vida tentando alçar voo literário, mas não se tornou um nome sequer conhecido de muita gente, a ponto de nenhum dos seus amigos consultados por mim saberem informar data e local de nascimento, vindo a falecer em Salvador - Ba, recentemente. 
Agradecimentos ao amigo A.J.Cardeais - Ba
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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Antonio G. Iturbe / A Bibliotecária de Auschwitz * Antonio Cabral Filho - Rj

Antonio G. Iturbe - A Bibliotecária de Auschwitz
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Não vou falar sobre o livro, até porque a mídia interesseira já o faz melhor do que eu, mas meu foco é esse tipo de estória, que há décadas vem sendo realçado de tempos em tempos, buscando fazer dos judeus uma fonte de renda, inclusive para eles próprios, que como diz o folclore sionista: vendem até a mãe, só não entregam. Não sei quantos livros já existem só sobre Anne Frank, mas usando o mesmo estratagema de arrumar vítimas do nazismo para ganhar dinheiro, já virou top de tema literário. Não sei se seria o caso de os escritores tomarem cuidado com temas repetitivos, ou os editores pararem com as manias de apostarem em temas dramáticos, mas uma coisa me diz que estou certo: a exploração da caridade alheia para sustentar barrigudos às custas da vitimização dos judeus. Não sei se foi o próprio Antonio G. Iturbe quem disse que "ser vítima não lhe torna uma pessoa melhor", sei é que os judeus sabem quem são e sabem muito bem qual a crítica que melhor lhes cabe... 
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Gostaria de traçar aqui o perfil do escritor espanhol Antonio G.Iturbe, mas o clandestinismo de certas seitas o encobre atrás do discurso mouco, tipo "Nasceu em Saragoça, em 1967, e há mais de duas décadas se dedica ao jornalismo cultural. Foi coordenador do caderno de televisão do El Periódico e redator da revista Qué Leer, da qual é diretor.
"
Nasceu em Saragoça é conversa pra boi dormir, pois desde 1900 e antigamente estão falando isso; mas qual a sua cultura, a sua religião, a sua etnia, e sua família? Dizer que ele estudou isso e se formou naquilo etc e tal, continua conversa pra boi dormir, ou seja, vamos ficar vinte anos dizendo que ele se dedica a isto e aqui há mais de vinte anos... Conversa! O cara tem é culpa no cartório, senão diria ate em qual janela ele jogou pedra quando criança, ou seja, seria transparente.
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Mas Antonio G. Iturbe
http://www.culturamas.es/blog/2012/10/30/entrevista-a-antonio-g-iturbe-por-la-bibliotecaria-de-auschwitz/ 
&
http://www.livrosepessoas.com/2014/09/23/resenha-55-a-bibliotecaria-de-auschwitz/ 
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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Antonio Saracura Por Antonio de Dezi * Antonio Cabral Filho - Rj

Antonio Saracura
Informe Biobibliográfico
http://antoniosaracura.blogspot.com.br/ 
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Além disso, respeite o moço, como diz Antonio de Dezi
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Antônio, que tinha a minha idade, foi sempre mais ligado a mim. E ficou mais ligado ainda  depois, quando casou com uma das minhas irmãs, Bernardete. E, mais ainda, quando o casal passou a morar no sítio Saracura, pois meu  pai resolvera mudar sua tropa para Aracaju. 
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