sábado, 31 de outubro de 2015

Modernismo E Modernidade/Ledo Ivo * Antonio Cabral Filho - RJ

Modernismo E Modernidade
Ledo Ivo - Alagoas
***
Modernismo E Modernidade, Ledo Ivo, Livraria São José Editora - 1972, Rio de Janeiro. 

O livro acima é quase um opúsculo, não fosse o tratamento dado a ele pela editora, que reduziu o tamanho do livro para aumentar-lhe o volume. São apenas oitenta e quatro páginas, aonde o autor passa o modernismo e seu conceito no pente fino, faz uma análise do que rolou na Semana de Arte Moderna de 1922 e seus desdobramentos, ao longo das 4/5 décadas seguintes e desfaz a euforia de certas vanguardas metidas a avançadinhas.

Longe de entrar na polêmica do A ou do B,  não estou aqui para apoiar ou desprezar o legado de Ledo Ivo, mas convidar a todos pra conhecer as posições sobre o que seja Modernismo, Modernidade, sobretudo no que diz respeito ao campo da estética literária, que é o campo do autor e também o meu. 

Logo na orelha do livro, o escritor e crítico literário Franklin de Oliveira, destaca:" Só os grandes poetas podem ser grandes críticos literários. Primeiro porque, sendo os magos da forjatura expressiva, podem, como ninguém, penetrar os mistérios da linguagem que constituem o cerne da obra literária: porque não sendo a crítica uma serva da literatura, mas a sua consciência artística, a crítica é, em si mesma, criação - poesias."
A seguir, ele fala da essencialidade na poesia de Ledo Ivo, para ressaltar a sua capacidade crítica, o seu espírito arguto, que lhe deram condições de não se extasiar diante dos assim chamado movimento de vanguarda das artes no Brasil.
E só pra dar um gostinho do tempero litero-gastro-alagoano do bardo, dou-lhes como tira-gosto o primeiro parágrafo do ensaio A Emergência Do Velho; segue:
" O modernismo vive, hoje, os mais belos dias de sua morte. Meio - secular, desfruta de todas as galas pedagógicas e aniversareiras que cercam os movimentos literários já sedimentados, e de curso didático obrigatório. E a comemoração do evento poético-musical-plástico-discursivo que foi a Semana de Arte Moderna, coincidindo com os festejos do 150º  aniversário da nossa independência política, é de molde a instigar juízos, depoimentos e convicções sobre o seu papel providencial.

Finalizando, quero expressar o meu protesto com o que considero "máfia do silêncio" contra a obra de Ledo Ivo, tanto literária quanto ensaística, que sempre buscou desmascarar todas as pseudo-vanguardas artísticas brasileiras, seja por suas incipiências estéticas seja por um falso apoliticismo, que aponta claramente a falta de compromissos artístico-ideológicos de tais grupos. Isso, desde o MODERNISMO, que desaguou em parte "esquerda", em parte "direita integralista".
*
SAIBA MAIS
http://www.releituras.com/ledoivo_menu.asp 
**

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Sic Transit Gloria Artis/Anselm Jappe * Antonio Cabral Filho - RJ

SIC TRANSIT GLORIA ARTIS
O "Fim da arte",  segundoTheodor W. Adorno e Guy Debord. 
Anselm Jappe 
Editorial Centelha Viva
Portugal
*
Debord e Adorno chegam a avaliações opostas quanto ao fim da arte: isto exige uma explicação, considerando-se a afinidade de seus respectivos pontos de partida. Ambos defendem que a contradição entre forças produtivas e relações de produção se reproduz no interior da esfera  cultural; ambos adotam, quanto ao essencial, a mesma atitude diante do desenvolvimento do potencial tecnico e econômico, em que vêem, sem deificá-lo ou condená-lo simplesmente, uma condição prévia - que se superará por si mesma - de uma sociedade libertada.
*

sábado, 24 de outubro de 2015

Francisco De Assis Barbosa / Crítica Literária Humanizada * Antonio Cabral Filho - RJ

Francisco De Assis Barbosa
Crítica Literária Humanizada
1 - Dados Sobre o Autor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis_Barbosa 
2 - Francisco De Assis Barbosa Biógrafo
http://www.machadodeassis.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?autor=Sergio+Paulo+Rouanet&infoid=16181&search_by_keywords=17&sid=1021 
*