Antonio Marinho
O Poeta Que Calou o Congresso
https://www.youtube.com/watch?v=A6vKPYBxb7s
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Antonio Marinho, nome literário do poeta Antonio Marinho do Nascimento, é natural de São José do Egito - PE, terra da poesia e de poetas indomáveis.
Corre uma lenda por aquelas bandas, que circula de déu em déu, que Jesus, certa vez, passeava por uns lugares meio áridos, num dia de sol inclemente, e em dado momento de muito cansaço, olhou para o céu, tonteou e caiu, à sombra de um arbusto seco, só gravetos, e dormiu coberto de azul; e que horas mais tarde foi encontrado por uns pastores que por ali se enveredavam atrás de reses desgarradas e encontraram-no em sono solene, sem nenhum sinal dos maus tratos comuns aos peregrinos. Segundo dizem, esse lugar é conhecido hoje como sendo São José do Egito, em Pernambuco, pois afirmam que os pastores confundiram Jesus com São José, e desde então todos se poem a entoar cantos e recitar salmos para o céu sempre azul anil. Daí, afirmam, ser a terra da poesia e tão fértil de poetas.
É daí que vem Antonio Marinho, extensão de uma linhagem de tradição poética, filho de Zeto e Bia Marinho, neto de Lourival Batista, bisneto de Antonio Marinho, sobrinho de Otacílio e Dimas Batista, de Graça Nascimento e de Job Patriota ( por emoção).
Nasceu em 1987, declamando desde os três anos, escrevendo desde os seis, laçando livros desde os 16, seu primeiro "Nascimento". Reside em Recife e faz recitais em todo o Brasil.
Creio que quem o viu recitar à frente da corja mais corrupta da face da terra - os políticos brasileiros - viu Castro Alves, Maiakovski, Garcia Lorca e todos os poetas revolucionários, flamejando seus versos de fogo contra a ignomínia, com uma verve feita na forja das tradições populares brasileiras e nordestinas, de onde brotam poetas férteis e arrojados como sua família atesta de longa data.
Nascimento, seu primeiro livro.
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