domingo, 18 de novembro de 2018

Antonio Lino / Araquém Alcântara: Branco Vivo * Antonio Cabral Filho - Rj

Antonio Lino: Quem é...

Antonio Lino nasceu em São Paulo, em 1978. Formado em Comunicação Social, trabalha há mais de quinze anos como redator independente para organizações da sociedade civil e para o governo, escrevendo sobre temas como políticas públicas de juventude, meio ambiente e cultura popular. Durante um ano e três meses, morou numa Kombi e percorreu mais de trinta mil quilômetros pelo Brasil. Em 2011, publicou o livro Encaramujado, que reúne suas crônicas de viagem. Atualmente, depois de uma temporada de dez meses na África, o autor prepara um romance sobre a história da Libéria. Mais informações em www.antoniolino.com.br.  

Araquém Alcântara: Quem é...
Araquém Alcântara nasceu em Florianópolis em 1951 e é um dos mais importantes fotógrafos em atuação no país. Desde 1970, se dedica integralmente à documentação da natureza e do povo brasileiro. É autor de mais de quarenta livros, como Terra Brasil (1997), Brasileiros (2004), Amazônia (2005), Bichos do Brasil (2008) e Sertão sem fim (2009). Premiado nacional e internacionalmente, já teve mais de setenta exposições individuais. Priorizando a fotografia como expressão plástica e instrumento de transformação social, é um dos mais combativos artistas em defesa do patrimônio natural do país. Mais informações em www.araquem.com.br.  
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BRANCO VIVO
https://pt.calameo.com/read/00189307358136b9e002c 
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terça-feira, 7 de agosto de 2018

Antonio Thomás - de Acarau * Antonio Cabral Filho - RJ

Antonio Thomás - de Acarau
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Biografia
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Biografia(*) - l868 / (+) - 1941


Demócrito Rocha, através de sua revista Ceará Ilustrado, em 1924, lançou concurso para saber quem era o Príncipe dos Poetas Cearenses. O padre Antônio Thomaz, sem livro de poesia publicado — colaboração esparsa em jornais e revistas —, foi o ganhador. Consta mesmo que, numa das cláusulas de seu testamento, pedia que seus poemas nunca fossem reunidos. Parece que até hoje os cearenses cumprem tal determinação, o que não tem impedido o poeta de aparecer em várias antologias nacionais. 

Mais de cem sonetos espalhados por várias publicações, o padre Antônio Thomaz começa mesmo a estampar a sua obra dispersa em 1901, através do jornal A República, não tendo mais parado. Não que se empenhasse para publicar, mas porque os admiradores e amigos iam atrás dele em busca de seus sonetos. Romantismo, eivado de simbolismo, às voltas com a forma parnasiana, o poeta não fugiu ao emblemático poético de seu tempo. 

O padre Antônio Thomaz nasceu no dia 14 de setembro de 1868, em Acaraú. Raimundo de Menezes registra Antônio Thomaz de Sales, filho do professor Gil Thomaz Lourenço e Francisca Laurinda da Frota. Em Sobral estudou as primeiras letras, latim e francês, entrando para o Seminário de Fortaleza, onde se ordena em 1891. 

Tendo feito voto de pobreza, Antônio Thomaz passou praticamente toda a sua vida em paróquias do interior, levando vida modesta e apagada, dedicado à missão, escrevendo versos e cuidando dos passarinhos, como lembra Raimundo Girão. Após o apostolado, não tanto anônimo por causa do ser poeta, Antônio Thomaz vai morar em Santana. A saúde anda precária e se muda para Sobral e, no fim da vida, para Fortaleza, onde morre no dia 16 de julho de 1941. 

Foi sepultado na Matriz de Santana. Atendendo os amigos ao seu pedido foi sepultado sem caixão ou lápide para marcar-lhe a sepultura. "Quero ainda que meu corpo seja enterrado sem esquife, e que a pedra da sepultura seja reposta no mesmo plano ficando debaixo do chão, e que não se ponha em tempo algum, sobre ela, nome, data, inscrição ou qualquer sinal exterior que a faça lembrada". Esqueceu-se o poeta, no entanto, de queimar os seus versos, e vive, lembrado e imortal, por causa deles. 
(in Jornal de Poesia)

Obra


CONTRASTE

Quando partimos, no vigor dos anos,
Da vida pela estrada florescente,
As Esperanças vão conosco à frente
E vão ficando atrás os Desenganos.

Rindo e cantando, céleres e ufanos,
Vamos marchando descuidadosamente...
Eis que chega a velhice de repente,
Desfazendo ilusões, matando enganos.

Então nós enxergamos claramente,
Quanto a existência é rápida e falaz
E vemos que sucede exatamente

O contrário dos tempos de rapaz:
- Os Desenganos vão conosco à frente
E as Esperanças vão ficando atrás!

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(Colaboração do Primo José Fabiano, poeta, escritor, trovador, mineiro residente em Portugal.)
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Iconografia


Dinorá Tomás Ramos,
sobrinha e afilhada do nosso 
"Príncipe dos Poetas Cearenses". A edição acima foi realizada pela Tipografia Paulina Editora. Fortaleza - CE 1950. Traz no alto da página de rosto a assinatura de uma possível dona do exemplar número 001288, com o autógrafo da autora, datado de 20/09/950. 
A autora em foto no presente livro. A seguir um soneto da mesma homenageando o tio:

Padre Antonio Tomás
(cenas que ficam)

Ao Tio amigo e vate aprimorada,
(agora mais doente, em recaída),
acompanhando vou, na despedida,
que faz aqui, à Sede do Bispado.

Nesse curto trajeto vai calado,
levando ainda a mente perseguida
de alguma doce inspiração nascida
das musas; delas sempre arrebatado.

Desperta, enfim, do êxtase tão forte;
estanca n'alma o estro que fervilha
e, logo, baixa o pensamento à morte.

Uma frase, então, aos lábios seus aflue:
"Como é tão curta a vida, minha filha,
a tanta aspiração que se possue!"

Maio de 1941
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Resumo biográfico
DINORA TOMAS RAMOS


Professora Dinorah Ramos deixou sua marca registrada na família, na poesia, na educação, na política, no trabalho social, na religião e em outros ramos da atividade humana. Além disso, sua longa existência foi recheada de bons exemplos de filha, sobrinha, esposa, mãe, mestra e amiga, com dedicação extrema ao Bem e à constante evolução do ser humano.
Dinorah Thomaz Ramos nasceu em Santana do Acaraú no dia 8 de outubro de 1906, sendo seus pais o tabelião Francisco Thomaz Lourenço e Dona Marieta Farias. Aprendeu as primeiras letras com o pai, que era poeta, e teve o restante de sua educação acompanhada pelo tio, Pe. Antônio Thomaz, Príncipe dos Poetas cearenses. Com ele também aprendeu a ler e escrever em três idiomas e desenvolveu o gosto pela poesia e pela música, chegando a tocar violino e bandolim.
Desde cedo a pequena Dinorah dava sinais de sua inteligência e de que seria uma professora por vocação. Já aos oito anos de idade auxilia sua tia Benvinda na Escolinha particular em Santana; aos dezesseis, lecionava com dona Mocinha Rodrigues, em Sobral; aos vinte e um anos, atuava no Grupo Escolar de Acaraú.
A 26 de julho de 1929 Dinorah casou-se com o farmacêutico guaramiranguense Dr. João Ribeiro Ramos, intelectual de renome, cujo consórcio durou 61 anos. Durante cinqüenta e três (1936 a 1989) o casal residiu na cidade de Sobral, enriquecendo-a com sua intelectualidade e com seu exemplo de vida. Dessa união nasceram dez filhos: Francisco Marcelo (in memoriam), Francisco Aroldo (in memoriam), Maria Evangelina, Francisco Manfredo, Francisco Haroldo, Maria Heloísa, nascidos em Acaraú, e Marieta, Joaquina Maria, Tereza Maria e Francisco Antônio, em Sobral. Todos figuram como destaque em diversas áreas, dentre as quais, engenharia, medicina, matemática, religião, advocacia, indústria e magistério.
Como poetisa, sua obra dividiu-se entre o Parnasianismo e o Modernismo. Coube à filha Profª. Tereza Ramos enfeixar em forma de CD vinte e cinco dos principais poemas. Dinorah Ramos publicou dois livros: :Padre Antônio Thomaz - Príncipe dos Poetasî e Anel de Gigesî.
Dotada de forte inspiração e constante espírito criativo, a poetisa tinha o costume de escrever versos sem nenhum prévio ritual. Fazia assim em qualquer situação, em qualquer pedaço de papel, sem o devido cuidado de guardá-lo.
Dinorah é luz, como explica a origem do próprio nome. Além do grande exemplo de esposa, mãe e amiga, a educadora deixou uma enorme lista de serviços prestados à educação. Constata-se isso na sua passagem pelas escolas de Santana do Acaraú; nas da cidade de Acaraú; em Sobral, no Ginásio São José, nos colégios Santana e Estadual D. José Tupinambá da Frota, na Universidade Estadual Vale do Acaraú (Faculdades de Filosofia e Ciências Contábeis) e na Academia Sobralense de Estudos e Letras (ASEL). Nela, Dinorah Ramos ocupou a Cadeira nº 27, cujo patrono é o poeta Antônio Sales. Atualmente é ocupada pela educadora e psicopedagoga, Professora Tereza Maria Ramos Fonteles, filha da poetisa.
Também foi marcante a atuação de Dinorah Ramos na imprensa da região, tendo colaborado em vários jornais: O Acaraú, Gazeta de Notícias e Correio da Semana, dentre outros. Mulher de força e fé demonstradas em suas ações e pioneira na política ao tornar-se a primeira mulher eleita vereadora no Ceará. Em 1934 foi eleita à Câmara Municipal de Acaraú; Em 1958, já em Sobral, repetiu o feito, elegeu-se para cumprir o mandato de 1959 a 1962, tornando-se pioneira em ambas as cidades. Também teve destacada atuação nos clubes de serviço locais, nos movimentos familiares cristãos, além do valoroso trabalho como voluntária de São Francisco. Por último, numa grande prova de amor à Cultura, chegou a formar-se em Direito na terceira idade, já avó. Esse feito serviu de magnífico exemplo e incentivo para pessoas de todas as faixas etárias, da família ou não.
A professora e poetisa Dinorah Thomaz Ramos faleceu aos 83 anos, em Fortaleza (CE), no dia 29 de agosto de 1990, sendo sepultada no Cemitério Parque da Paz daquela capital. Seu esposo, Dr. João Ribeiro Ramos, faleceu aos 94 anos, em 12 de maio de 2000, em Fortaleza, onde também está sepultado.
Homenagens:
Em Sobral, a célebre educadora empresta seu nome à Rua Poetisa Dinorah Thomaz Ramos (CEP-62030-470), localizada no Bairro do Junco. Ela também é lembrada na Escola Dinorah Tomaz Ramos, localizada na Rua Pintor Lemos, no Bairro da Santa Casa e o terceiro piso da Câmara de Vereadores recebe o seu nome. Ainda em Sobral, anualmente a Câmara concede o Diploma Mulher Admirável Dinorah Thomaz Ramos a mulheres que se destacam atuando em prol da comunidade.

Já em Acaraú, em 2005 a Câmara Municipal também instituiu a comenda “Poetisa Dinorah Thomaz Ramos”. A honraria é concedida às mulheres que tem trabalho relevante naquele município.
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 Fontes
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Jornal de Poesia
http://www.jornaldepoesia.jor.br/pantonio.html 
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Portal Antonio Miranda
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/ceara/antonio_thomaz.html 
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Academia Sobralense de Letras
http://academiasobralense.blogspot.com/2011/03/ 
.
1 - Texto em pdf da ASL
http://www.academiacearensedeletras.org.br/revista/revistas/1987_88/ACL_1987_1988_19_Amor_e_poesia_vida_Ribeiro_Matos.pdf 
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2 - Texto em pdf da ASL
http://www.academiacearensedeletras.org.br/revista/Colecao_Diversos/ACL_Antologia_1994/ACL_1994_15_Antologia_da_Academia_Cearense_de_Letras_Ribeiro_Ramos.pdf 
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Escola Dinorá Tomás Ramos
https://www.facebook.com/Escola-Dinorah-Tomaz-Ramoz-1469554669983628/?__xts__[0]=68.ARBcIGOzxuRzbkGj2fdFluWVu_iJMane-BMbmQiXuwEqwQmK3g90qlJswPZMUi3cMW9SikeKMQwIwFMekb90gs3xirrE2XTDzfGbYPfwG5zQ9n06ucobX-6gwzpzgsZi7QiL4I8 
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terça-feira, 6 de março de 2018

Antonio Messias da Rocha Filho / Trovador * Antonio Cabral Filho - RJ

*Antonio Messias da Rocha Filho / Trovador*
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*SAUDANDO MESSIAS DA ROCHA*

Salve Messias da Rocha,
Magnífico Trovador!
No horizonte desabrocha
o brilho do seu fulgor.
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Messias da Rocha é Antônio,
também Francisco Pereira,
o Cabral Filho é idôneo,
mas nos falta uma confreira. 
Antônio Cabral Filho - Rj
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 Messias, um grande amigo
e grande também na trova,
nele encontra.os abrigo
e a esperança se renova!
(Talita Batista - RJ)
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Salve! Salve! Oh Trovador,

Antônio Messias da Rocha!
Utopia é como flor,
que desde alma desabrocha.!
Vanda Salles - RJ
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Messias, grande messias
tens nome de Salvador!
Sê toda hora alegrias...
Só pode ser por amor! 
Dilercy Adler - MA
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O irmão trovador Messias
tem esmero com os versos.
Faz trovas como iguarias
de paladares diversos! 
(Oliveira Caruso - RJ)
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Perfil do Autor
Messias da Rocha é o nome literário do Antonio Messias da Rocha Filho, mineiro nascido em Ritápolis, a 17 de março de 1945, filho do ex combatente Antonio Messias da Rocha e da Professora Maria José de Souza Rocha. Afirma em seus momentos de prosa ser funcionário público por necessidade e poeta e jornalista publicitário por vocação. Além disso, é compositor e entusiasmado pelo carnaval. Figura no rol dos grandes trovadores, o que pode ser atestado pelo nível apurado de sua produção. Conviveu com a nata do movimento trovístico mineiro, em companhia de nomes como Colbert Rangel Coelho, João Rangel, Roberto Medeiros, Antonio Carlos Texeira Pinto, Manoel Costa, Sinval Cruz, José Carlos de Lery, Hegel Pontes e muitos outros.
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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Antonio Correia D'Oliveira, desde a Quinta do Belinho * Antonio Cabral Filho - RJ

Antonio Correia D'Oliveira
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O Perfume

O que sou eu? - O Perfume,
Dizem os homens. - Serei.
Mas o que sou nem eu sei...
sou uma sombra de lume!

Rasgo a aragem como um gume
de espada: Subi. Voei.
Onde passava, deixei
a essência que me resume.

Liberdade, eu me cativo:
Numa renda, um nada, eu vivo
vida de Sonho e Verdade!

Passam os dias, e em vão!
- Eu sou a recordação;
Sou mais, ainda: a Saudade.
*
Informe Biográfico

Poeta português, António Correia de Oliveira, nasceu em 1879, em São Pedro do Sul, frequentou o Seminário de Viseu, interrompendo os estudos para viver em Lisboa, onde foi jornalista e funcionário público. Em 1912, foi viver para o Quinta do Belinho, nos arredores de Esposende. 

Com influências
 de Antero de Quental e Guerra Junqueiro, a sua poesia exibe um saudosismo nacionalista, de raiz popular e distante da metafísica de Pascoaes, cultivando temas patrióticos impregnados de doutrina católica ( foi por isso, poeta "oficial" do regime salazarista). Na sua obra, destacam-se ainda, a coloquialidade e um certo panteísmo. Morreu na Quinta do Belinho em 1960.
Mas o detalhe mais importante a observar em sua personalidade intelectual é sua aceitação nas hordas monarquista, anarquista e salazaristas... a tal ponto que chegou a ser considerado o "Poeta Oficial" do regime fascista de Antonio Salazar...

Algumas Obras

Ladainha - 1897;
Cantigas - 1902;
Raiz - 1903;
Tentações de S. Frei Gil - 1907;
Dizeres do Povo - 1911;
A Minha Terra - 10 vols - 1915/1917;
História Pequena de Portugal Gigante - 1940;
Aljubarrota ao Luar - 1944;
Azinheira em Flor - 1954.
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Alguma Referência
Poet'Anarquista
http://wwwpoetanarquista.blogspot.com.br/2013/02/poesia-antonio-correia-de-oliveira.html
Portal Antonio Miranda
http://www.antoniomiranda.com.br/iberoamerica/portugal/antonio_correia.html
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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Antonio Marinho, Desde São José do Egito * Antonio Cabral Filho - RJ

Antonio Marinho
O Poeta Que Calou o Congresso
https://www.youtube.com/watch?v=A6vKPYBxb7s 
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Antonio Marinho, nome literário do poeta Antonio Marinho do Nascimento, é natural de São José do Egito - PE, terra da poesia e de poetas indomáveis.

Corre uma lenda por aquelas bandas, que circula de déu em déu, que Jesus, certa vez, passeava por uns lugares meio áridos, num dia de sol inclemente, e em dado momento de muito cansaço, olhou para o céu, tonteou e caiu, à sombra de um arbusto seco, só gravetos, e dormiu coberto de azul; e que horas mais tarde foi encontrado por uns pastores que por ali se enveredavam atrás de reses desgarradas e encontraram-no em sono solene, sem nenhum sinal dos maus tratos comuns aos peregrinos. Segundo dizem, esse lugar é conhecido hoje como sendo São José do Egito, em Pernambuco, pois afirmam que os pastores confundiram Jesus com São José, e desde então todos se poem a entoar cantos e recitar salmos para o céu sempre azul anil. Daí, afirmam, ser a terra da poesia e tão fértil de poetas.

É daí que vem Antonio Marinho, extensão de uma linhagem de tradição poética, filho de Zeto e Bia Marinho, neto de Lourival Batista, bisneto de Antonio Marinho, sobrinho de Otacílio e Dimas Batista, de Graça Nascimento e de Job Patriota ( por emoção). 

Nasceu em 1987, declamando desde os três anos, escrevendo desde os seis, laçando livros desde os 16, seu primeiro "Nascimento". Reside em Recife e faz recitais em todo o Brasil.

Creio que quem o viu recitar à frente da corja mais corrupta da face da terra - os políticos brasileiros - viu Castro Alves, Maiakovski, Garcia Lorca e todos os poetas revolucionários, flamejando seus versos de fogo contra a ignomínia, com uma verve feita na forja das tradições populares brasileiras e nordestinas, de onde brotam poetas férteis e arrojados como sua família atesta de longa data.
Nascimento, seu primeiro livro.
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