terça-feira, 6 de março de 2018

Antonio Messias da Rocha Filho / Trovador * Antonio Cabral Filho - RJ

*Antonio Messias da Rocha Filho / Trovador*
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*SAUDANDO MESSIAS DA ROCHA*

Salve Messias da Rocha,
Magnífico Trovador!
No horizonte desabrocha
o brilho do seu fulgor.
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Messias da Rocha é Antônio,
também Francisco Pereira,
o Cabral Filho é idôneo,
mas nos falta uma confreira. 
Antônio Cabral Filho - Rj
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 Messias, um grande amigo
e grande também na trova,
nele encontra.os abrigo
e a esperança se renova!
(Talita Batista - RJ)
&
Salve! Salve! Oh Trovador,

Antônio Messias da Rocha!
Utopia é como flor,
que desde alma desabrocha.!
Vanda Salles - RJ
#
Messias, grande messias
tens nome de Salvador!
Sê toda hora alegrias...
Só pode ser por amor! 
Dilercy Adler - MA
&
O irmão trovador Messias
tem esmero com os versos.
Faz trovas como iguarias
de paladares diversos! 
(Oliveira Caruso - RJ)
#
Perfil do Autor
Messias da Rocha é o nome literário do Antonio Messias da Rocha Filho, mineiro nascido em Ritápolis, a 17 de março de 1945, filho do ex combatente Antonio Messias da Rocha e da Professora Maria José de Souza Rocha. Afirma em seus momentos de prosa ser funcionário público por necessidade e poeta e jornalista publicitário por vocação. Além disso, é compositor e entusiasmado pelo carnaval. Figura no rol dos grandes trovadores, o que pode ser atestado pelo nível apurado de sua produção. Conviveu com a nata do movimento trovístico mineiro, em companhia de nomes como Colbert Rangel Coelho, João Rangel, Roberto Medeiros, Antonio Carlos Texeira Pinto, Manoel Costa, Sinval Cruz, José Carlos de Lery, Hegel Pontes e muitos outros.
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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Antonio Correia D'Oliveira, desde a Quinta do Belinho * Antonio Cabral Filho - RJ

Antonio Correia D'Oliveira
&
O Perfume

O que sou eu? - O Perfume,
Dizem os homens. - Serei.
Mas o que sou nem eu sei...
sou uma sombra de lume!

Rasgo a aragem como um gume
de espada: Subi. Voei.
Onde passava, deixei
a essência que me resume.

Liberdade, eu me cativo:
Numa renda, um nada, eu vivo
vida de Sonho e Verdade!

Passam os dias, e em vão!
- Eu sou a recordação;
Sou mais, ainda: a Saudade.
*
Informe Biográfico

Poeta português, António Correia de Oliveira, nasceu em 1879, em São Pedro do Sul, frequentou o Seminário de Viseu, interrompendo os estudos para viver em Lisboa, onde foi jornalista e funcionário público. Em 1912, foi viver para o Quinta do Belinho, nos arredores de Esposende. 

Com influências
 de Antero de Quental e Guerra Junqueiro, a sua poesia exibe um saudosismo nacionalista, de raiz popular e distante da metafísica de Pascoaes, cultivando temas patrióticos impregnados de doutrina católica ( foi por isso, poeta "oficial" do regime salazarista). Na sua obra, destacam-se ainda, a coloquialidade e um certo panteísmo. Morreu na Quinta do Belinho em 1960.
Mas o detalhe mais importante a observar em sua personalidade intelectual é sua aceitação nas hordas monarquista, anarquista e salazaristas... a tal ponto que chegou a ser considerado o "Poeta Oficial" do regime fascista de Antonio Salazar...

Algumas Obras

Ladainha - 1897;
Cantigas - 1902;
Raiz - 1903;
Tentações de S. Frei Gil - 1907;
Dizeres do Povo - 1911;
A Minha Terra - 10 vols - 1915/1917;
História Pequena de Portugal Gigante - 1940;
Aljubarrota ao Luar - 1944;
Azinheira em Flor - 1954.
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Alguma Referência
Poet'Anarquista
http://wwwpoetanarquista.blogspot.com.br/2013/02/poesia-antonio-correia-de-oliveira.html
Portal Antonio Miranda
http://www.antoniomiranda.com.br/iberoamerica/portugal/antonio_correia.html
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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Antonio Marinho, Desde São José do Egito * Antonio Cabral Filho - RJ

Antonio Marinho
O Poeta Que Calou o Congresso
https://www.youtube.com/watch?v=A6vKPYBxb7s 
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Antonio Marinho, nome literário do poeta Antonio Marinho do Nascimento, é natural de São José do Egito - PE, terra da poesia e de poetas indomáveis.

Corre uma lenda por aquelas bandas, que circula de déu em déu, que Jesus, certa vez, passeava por uns lugares meio áridos, num dia de sol inclemente, e em dado momento de muito cansaço, olhou para o céu, tonteou e caiu, à sombra de um arbusto seco, só gravetos, e dormiu coberto de azul; e que horas mais tarde foi encontrado por uns pastores que por ali se enveredavam atrás de reses desgarradas e encontraram-no em sono solene, sem nenhum sinal dos maus tratos comuns aos peregrinos. Segundo dizem, esse lugar é conhecido hoje como sendo São José do Egito, em Pernambuco, pois afirmam que os pastores confundiram Jesus com São José, e desde então todos se poem a entoar cantos e recitar salmos para o céu sempre azul anil. Daí, afirmam, ser a terra da poesia e tão fértil de poetas.

É daí que vem Antonio Marinho, extensão de uma linhagem de tradição poética, filho de Zeto e Bia Marinho, neto de Lourival Batista, bisneto de Antonio Marinho, sobrinho de Otacílio e Dimas Batista, de Graça Nascimento e de Job Patriota ( por emoção). 

Nasceu em 1987, declamando desde os três anos, escrevendo desde os seis, laçando livros desde os 16, seu primeiro "Nascimento". Reside em Recife e faz recitais em todo o Brasil.

Creio que quem o viu recitar à frente da corja mais corrupta da face da terra - os políticos brasileiros - viu Castro Alves, Maiakovski, Garcia Lorca e todos os poetas revolucionários, flamejando seus versos de fogo contra a ignomínia, com uma verve feita na forja das tradições populares brasileiras e nordestinas, de onde brotam poetas férteis e arrojados como sua família atesta de longa data.
Nascimento, seu primeiro livro.
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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Antonieta Borges Alves, desde Cruzeiro - SP * Antonio Cabral Filho - RJ

Antonieta Borges Alves, desde Cruzeiro - SP
232 Poetas
Paulistas: 
Antonieta Borges Alves é agraciada com a publicação do Soneto Felicidade:

Felicidade - único motivo
da labuta de toda a humanidade!
Por ela se debate o fraco, o altivo...
Mas afinal, o que é Felicidade?

- Se dos destinos ela é objetivo,
é direito dos seres, que não há-de
faltar para ninguém, eu não me esquivo
de ter por alicerce esta verdade:

Felicidade é ter discernimento,
recusar o supérfluo da medida,
simplificando o jeito de viver.

e, consistindo no desprendimento,
felicidade - é não querer da vida,
mais do que a vida pode conceder.
*
Folhas de Trevo
 Elegia de Maio

Elegia de Maio", uma ternura
que se debruça sobre a sepultura
se minha mãe surgisse de repente,
com seu sorriso, o seu olhar amigo
repleto da mais vívida ternura.

Beija-la-ia exageradamente;
eu que tão só por esta vida sigo,
eu que conheço quanto ela foi pura!

Ela, porém, não sente meu encanto,
nem mais precisa da carícia bela...

Então meu beijo se transforma em pranto,
e se derrama sobre as cinzas dela!...
*
Lírios de Pedra
1966
*
Esposa de Pastor

Acompanhando o esposo em suas lides,
aqui, ali, além, onde Deus quer,
a esposa do pastor é a mulher forte,
o verdadeiro exemplo de mulher!

Ser esposa, meu Deus, é tão difícil!
Quanto mais ser esposa de pastor!
Ele, em seu ministério, o que seria
sem esse misto de mulher e flor?

Ela é aquela que ora, canta, vive
espalhando entre os crentes a esperança;
tem mãos para servir, serve contente,
é a heroína do lar que não se cansa!

Pois, neste dia de alegria tanta,
entre orações e cânticos, e flores,
roguemos ao Senhor que abençõe muito
as esposas de todos os pastores.

Minibio

Antonieta Borges Alves, 
paulista nascida em Cruzeiro a 18 de setembro de 1906. É professora, jornalista, contista e poetisa, integra a Antologia 232 Poetas Paulistas, organizada por Pedro de Alcântara Worms e tem dois livros publicados: Lírios de Pedra lançado em 1966 e Folhas de Trevo, sem registro de data. Além disso, encontramos referências suas no Portal Falando de Trovas: 
http://falandodetrova.com.br/antonietaborges 

Sobre ela diz Pedro de Alcântara Worms:
Na internacionalidade
do brinde à Felicidade
há mitos vivas e salves.
- Ser feliz... oh! que vontade!..
...É simples, ouça a verdade
de Antonieta Borges Alves.
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quinta-feira, 15 de junho de 2017

EU * Antonio de Pádua Elias de Sousa - MG

Eu


Poderia ser Eufrásio,
Euleotério, Euzébio,
Ou ainda, Eugênio,
Mas sou simplesmente, “eu”.
Eu me alegro e sorrio.
Eu entristeço e choro.
Eu, no sofrimento, canto,
E seus efeitos espanto.
Eu escrevo e leio.
Eu trabalho e divirto.
Eu, na minha gande fé, rezo
E pelos meus eu prezo.
Eu, agrado e magoo.
Eu reconheço e me desculpo.
Eu, ainda, não setenta,
Mas sete vezes perdoo.
Eu acerto.
Eu erro.
Eu, não sou perfeito,
Mas, me acho um bom sujeito.
Eu acredito e aconteço.
Eu, na oportunidade, apareço.
Eu não preciso de ter,
Eu, mais valorizo o ser!
Eu vim.
Eu vou.
Eu sei.
Eu sou.
Eu amo.
Eu, não odeio.
Eu agora confesso.
Sou, diariamente, progresso.
Eu, vivo e faço a história.
Eu morro e fica a memória.
A família é o maior patrimônio.
“Eu”, me chamo Antônio.
                                                                      Antônio de Pádua Elias de Sousa      

                                                                                        07/02/11   

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MiniBio


Antonio de Pádua Elias de Sousa –
 Formiga – MG,

Membro da Academia Formiguense de Letras – AFL,
formado em administração, blogueiro, casado,
três filhos, poeta e trovador, milita na imprensa
literária local e nacional, participa de concursos
e integra várias antologias nacionais, entre elas a Antologia Poética Poesia Pau Brasil. Soma 58 anos.

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